Nascida e
criada na comunidade do Borel, zona norte do Rio de Janeiro, Roberta Ferreira
têm 29 anos, é uma das mais novas líderes comunitárias do Estado. Filha do Sr.
Carlos Alberto Ferreira, carteiro comunitário do Borel há 25 anos, Robertinha
como é conhecida na comunidade desde pequena, fala que se espelhou no seu pai,
que dedicou sua vida em prol de garantir os direitos de sua comunidade. Oriunda
de família muito humilde Roberta tinha um sonho, ser líder comunitária e
representar os mais de 20 mil moradores do Borel.
Jovem,
mulher e negra, Roberta se orgulha de nunca ter se enveredado para o lado ruim
que existe em qualquer lugar. O interesse em ajudar os moradores do lugar onde
cresceu, fez com que ela se envolvesse desde os 16 anos em projetos
sociais, “comecei minha trajetória
cedo, sendo aluna de projetos sociais, logo depois passei a ser monitora
ajudando jovens assim como eu. Aos 18 anos fui secretária da comissão eleitoral da associação de
moradores do Borel e ali surgira um novo ideal, a de representar os moradores
da minha comunidade, que tornou- se realidade em 2008, com 25 anos de
idade", disse ela.
Em 2010 a
comunidade do Borel foi pacificada e recebeu a Unidade de Polícia Pacificadora,
aumentando as suas responsabilidades. O papel de orientar os jovens á seguirem
bons caminhos é um dos pilares do seu trabalho, assim como todo tipo de
assistência social. Em 2010 ela relata os momentos difíceis que passaram
centenas de famílias, ”foi o momento mais difícil para nós. Com a chuva e o deslizamento 300 famílias
ficaram desabrigadas, hoje estamos com 80% das famílias abrigadas nos Conjuntos
Senador Camará e Triagem, fazemos o monitoramento e a assistência ás estas
famílias, foi muito difícil e é um
trabalho muito árduo, mas com o apoio do governador Sérgio Cabral e do prefeito
Eduardo Paes a dor de muitos foi minimizada. Gosto do que faço, sei que é muita responsabilidade, sou acionada o
tempo todo e ás vezes falta tempo para minha família, sou filha, mulher e mãe de
dois filhos, e a minha casa acaba sendo a extensão do meu trabalho”, disse ela.
Roberta Ferreira concluiu dizendo que, “o trabalho social que meu pai começou lá atrás, a história da associação
que possui mais de cinqüenta anos e agora o PMDB Comunitário mudou a minha forma
de enxergar a vida e me estimula a continuar
lutando pela área social sempre ”,
finalizou ela.
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