Gilson Rodrigues de Araújo, 46 anos, começou o trabalho
comunitário com 16 anos, desde então nunca saiu de sua comunidade, o Turano. Há
mais e duas décadas milita no PMDB e desde setembro de 2011 responde como
presidente do diretório municipal do PMDB Comunitário. Em março deste ano o
diretório promoveu um encontro com o prefeito Eduardo Paes, no Clube Magnatas
do Rocha, onde foram apresentados os representantes dos núcleos que já foram
implementados na Zona Oeste, Zona Sul, Tijuca- Andaraí, Acari, Maré, Barra-
Recreio, Ilha do Governador e Alto da Boa Vista. Segundo Gilson Rodrigues,
”fizemos uma seleção rigorosa para que tivéssemos entre os participantes
dos núcleos, verdadeiros militantes ativos, seja nos movimentos políticos ou
sociais, e esta triagem é importante para que cada vez mais tenhamos núcleos
fortes e atuantes”, disse ele.
O diretório do Rio atua em conjunto com o diretório estadual e a presidente
Roberta Ferreira, em ações públicas governamentais e comunitárias em ações de
saúde, educação e ambiental como: campanhas contra a Dengue, questões relativas
ao lixo e á UPP Social. Roberta Ferreira, presidente do PMDB Comunitário
Estadual fez questão de destacar a importância do diretório da capital, ” atuar
em comunidades exige envolvimento, compromisso, dedicação ao próximo e o
movimento atua como uma extensão de atuação e fiscalização das ações dos
governos em prol de nossas comunidades, fazendo reinvindicações e sendo porta
voz dos moradores. Para ser um agente do PMDB Comunitário, o líder deve ser
atuante, propagador de ações socias no entorno de seu bairro e sensível as
causas humanas. E o Gilson e sua equipe possuem a experiência e a eficiência
que precisamos no movimento dentro das comunidades cariocas”, disse ela.
A cidade do Rio de Janeiro
conta com 863 comunidades e o PMDB Comunitário conta com representantes
partidários em quase todas elas. Os cursos de agente comunitário e formação
política da FUG- Fundação Ulisses Guimarães, que o movimento oferece nas
comunidades está nos aproximando cada vez mais os moradores, “a equipe está
atenta para identificar líderes em potencial em nossas comunidades e
estimulamos aquele homem ou mulher para fazer os nossos cursos, sabemos que nem
todos vão se enveredar para a poítica, mas com os cursos ficam mais
politizados, conscientes e críticos. E tentamos desfazer aquele velho discurso,
não gosto de me envolver em política, digo que a política começa dentro de casa
e fugindo quem paga o preço somos nós mesmos“, falou Gilson Rodrigues.
Para finalizar Gilson Rodrigues falou sobre a criação do movimento no
ano passado, “eu acredito que a criação do Comunitário dentro do partido quebra
paradigmas antigos de que o PMDB é um partido elitista, entre os que não
conhecem a verdadeira história do partido, e para mim foi uma grande tacada
aproximar nós que somos de comunidades com o partido, algo que sempre existiu,
mas antes era de forma tímida e informal. Agora estamos representados de forma
legítima. Minha opinião é que o Comunitário é a porta de entrada para todos os
outros movimentos: Mulher, Jovem e Afro. Se cada vez mais nossos líderes
partidários tiverem um olhar atento e sensível para estes pontos, pois na minha
opinião, são nas comunidades que as pessoas precisam cada vez mais estarem
inseridas em grupos e melhor que estejam envolvidas com questões sociais,
políticas e democráticas do que com coisas erradas, e essa é a chave para
estarmos conectados”, enfatizou.
Gilson atua ainda como diretor da Federação das Favelas, é Conselheiro
da Light representando os clientes de baixa renda e atua como delegado no
diretório do PMDB Comunitário do Rio junto com Toby do Jacarezinho vice-presidente,
Catarina Amorim vice-adjunta e Monica do Pavão/ Pavãozinho como
secretária geral.